Quando foi lançada, em agosto de 1966, no álbum “Revolver”, a grande maioria das pessoas, na verdade, todo mundo, achou que “Got To Get You Into My Life” era mais uma música sobre rapaz que quer colocar garota em sua vida. Ninguém disse que não era, e assim passaram-se os anos. É conhecimento de todos, que, dos quatro Beatles, Paul sempre foi o mais comedido em tudo, principalmente na questão das drogas. No entanto, em 1967, foi o primeiro a dizer à imprensa que já tinha experimentado LSD, quando na verdade, foi o último dos quatro a embarcar na onda. Nos anos 1970, já bem mais calejado nesse assunto, chegou a ser preso algumas vezes por posse de maconha, culminando com o fim do Wings devido à sua prisão no Japão em janeiro de 1980. Na entrevista da Playboy, John Lennon disse que desconfiava que “Got To Get You Into My Life” fosse sobre as experiências de Paul com as drogas. E o próprio McCartney revelou em 1997, no livro "Paul McCartney: Many Years From Now", de Barry Miles, que a música era sobre a maconha: "Got To Get You Into My Life" foi uma que eu escrevi quando tinha sido previamente introduzido à erva... Então, é realmente uma música sobre isso, não é para uma pessoa. É realmente uma ode à maconha como alguém pode escrever uma ode ao chocolate ou um bom vinho tinto", disse McCartney.Agora, em seu mais novo livro, o excelente “Beatles 1966 - O Ano Revolucionário”, o pesquisador e biógrafo Steve Turner, argumenta de forma muito persuasiva que “Got To Get You Into My Life” é sobre o LSD e não sobre a maconha e que a memória de McCartney é falha neste ponto. O “X” da questão é a aceitação de que McCartney tomou ácido pela primeira vez antes das sessões do Revolver e não depois como comumente relatado. Inclusive, a letra passa a fazer muito mais sentido se for vista como sendo sobre uma nova experiência recente e não uma experiência de há quase dois anos anos com a cannabis. Com a exclusividade de sempre, aqui no Baú, a gente confere o trecho inteiro desse livraço que fala exatamente sobre isso. Leia e dê sua opinião.
Depois do segundo show em Cardiff, os Beatles entraram num Austin Princess, e Alf Bicknell os conduziu para fora da cidade, para serem en¬tão escoltados por carros de polícia de volta a Londres. Ele os deixou no Scotch, onde comemoraram o final da turnê. Paul voltou ao Scotch na noite seguinte, dia 13 de dezembro, o que acabou sendo uma ocasião memorável para ele. John, Ringo e George já tinham tomado LSD nessa época e estavam entusiasmados com o quanto a droga abriu a mente deles, os deixou mais criativos e amáveis. Os três disseram que ela libertava o potencial humano ao revelar quão artificiais são muitas das restrições em que depositamos nossa compreensão. A pro¬paganda deles fez Paul se sentir excluído. Era como se os três possuíssem algum tipo de conhecimento especial e estivessem deixando Paul para trás. Quanto mais John se aproximava de George, mais ameaçada ficava a parceria Lennon-McCartney. Várias outras pessoas do círculo social de Paul tinham se convertido ao LSD, mas o baixista dos Beatles era cauteloso por natureza. Ele tinha ouvido falar em depressão, da esquizofrenia e da loucura que podiam ser desencadeadas pelo ácido e estava relutante em fazer experimentos idiotas com algo tão frágil e ajustado de maneira tão precisa quanto o cé¬rebro. Ele era sensível, responsável e avesso a qualquer coisa que pudesse estragar sua carreira ou saúde mental. Lembrava-se sempre do conselho do pai: “moderação em todas as coisas, filho”. Ao mesmo tempo, Paul era aventureiro e não queria desprezar nenhuma ferramenta que pudes¬se expandir sua consciência e libertar sua imaginação. Paul tinha ficado amigo do honorável Tara Browne, filho de Oonagh Guinness e Dominick Geoffrey Edward Browne. Aos 20 anos, ele já tinha se formado em Eton, estudado com professores particula¬res em Paris, se casado, e era pai de dois filhos. O jovem irlandês tinha se tornado o arquétipo do londrino da animada cena aristocrática. Ele não precisava trabalhar, tinha uma casa em Belgravia e recebería uma herança de 1 milhão de libras quando fizesse 25 anos, então passava o tempo em festas, "andando de carro e se drogando, além de se vestir como um pop star. Uma indicação de como as barreiras sociais estavamcedendo, ou talvez até mesmo desmoronando por completo, era o fato de aquele grupo de amigos ser definido muito mais por riqueza, aparência e tempo livre do que por sangue, educação ou laços familiares. Lordes e ladies passaram a se misturar com os filhos e as filhas de vendedores de algodão, operários, motoristas de ônibus e mineiros de carvão, pro- vavelmente porque a classe trabalhadora ascendente queria o que eles tinham (riqueza, patrimônio, costumes, estilo), e eles queriam o que a classe trabalhadora ascendente tinha (garra, talento criativo, fama, reconhecimento, malandragem). Nas primeiras horas do dia 14 de dezembro, Viv Prince, de 21 anos, baterista recém-saído do Pretty Things - uma banda de R&B de Londres que fazia os Stones parecerem arrumadinhos, comedidos ,e convencionais -, chegou ao Scotch com o baixista do The Who, John Entwistle. Os dois tinham acabado de percorrer 190 quilômetros de Norwich até ali, onde o The Who tinha feito um show no Federation Club, na Oak Street com Prince substituindo Keith Moon, que estava fora de combate por duas semanas. No Scotch, eles encontra¬ram Paul, John e a esposa de Tara Browne, Nicky. Ela convidou Prince para ir ao chalé em Belgravia junto com Paul, John, o dançarino Patrick Kerr e algumas garotas atraentes. John recusou o convite porque tinha prometido voltar para casa em Weybridge e se encontrar com Cynthia. Quando os boêmios chegaram à Eaton Row, Tara Browne sugeriu que eles tomassem LSD. Paul continuava apreensivo e es¬tava mais interessado num baseado e nas bebidas, mas o alívio decorren¬te do fim da turnê e o relaxamento com as semanas que tinha pela frente sem o compromisso de compor, gravar, tocar nem dar entrevistas acabou convencendo-o de que não havia melhor hora para criar coragem. Brian Jones, dos Stones, era amigo de Prince e tinha lhe falado sobre o LSD, mas o baterista do Pretty Things nunca havia experimentado e não tinha muita ideia de quais seriam os efeitos. A droga líquida estava pura e era pingada em torrões de açúcar que Nicky servia com chá, dizendo “Um torrão ou dois?”. Os loucos de ácido passaram a noite inteira acordados. Paul viu for¬mas curvas e coloridas e sentiu “coisas estranhas” que o fizeram se sentir levemente perturbado. Ele olhava para as mangas da camisa, e a sujeira nos punhos parecia tão intensificada que isso o deixou nervoso. Paul fi¬cou sensível a todo tipo de estímulo — luz, som, cor, até mesmo o toque do tecido. De repente, ele teve a impressão de que era possível colher muito mais das coisas simples da vida - profundidades da experiência que até então tinham sido ignoradas ou que lhe tinham passado despercebidas. Prince reagiu de um jeito completamente diferente. Em vez de ficar tranquilo e reflexivo, ele começou a beber muito, enquanto Paul ficou sentado folheando o recém-publicado livro ilustrado Private View: The Lively World of British Art, do fotógrafo Lord Snowdon, do curador Bryan Robertson e do crítico de arte John Russell. Uma imagem em particular capturou seus olhos e o deixou atônito por mais de uma hora, até que ele processasse todos os detalhes. Desde então, Paul erroneamente relata que essa experiência acon¬teceu no final de 1966, fazendo os críticos acreditarem que tudo o que compôs para o Revolver foi feito antes de ele - para adotar uma linguagem de Timothy Leary — viajar e se sintonizar. Alguns escritores chegaram até a especular que o talento artístico de Paul no LP era resultado de sua resistência à pressão de John e George para entrar na viagem, provando assim para os dois que ele conseguia superá-los sem auxílio químico. Mas a revelação que Prince me fez sobre o fato de o episódio ter ocorrido ime¬diatamente depois do último dia da turnê de 1965 dos Beatles altera nos¬sa compreensão. No fim das contas, Paul concordou com a declaração de John de que ninguém é o mesmo depois de tomar LSD e afirmou que sua experiência foi “maravilhosa” e “profundamente emocional”. Em 1967, ele disse ao Daily Mirror que sua primeira viagem foi “uma experiência incrível” que durou seis horas. Paul declarou: “[Ela] abriu meus olhos para o fato de que há um Deus” e “fez de mim uma pessoa melhor”. A primeira música de Paul que os Beatles gravaram depois de dezembro de 1965 — quase com certeza a primeira composta depois da viagem - foi “Got To Get You Into My Life”. Acreditando que tomou LSD pela primeira vez em 1966, ele disse em entrevistas (e no livro Many Years From Now) que a música era sobre maconha, porém uma letra que fala sobre fazer “uma viagem” (a ride), enxergar “outro tipo de consciência” (another kind of mind) e não saber o que “encontraria lá” (would find there) é mais condizente com a linguagem de uma viagem psicodélica do que com a onda da marijuana. Na música, ele fala sobre trazer uma perspectiva nova, uma consciência nova para sua vida. “Longe de me prejudicar”, Paul disse ao Daily Mirror, “me ajudou a ver muito mais verdade. Estou mais maduro. Menos cínico. Comecei a ser honesto comigo mesmo”. Constata-se; que, no fim das contas, John estava certo quando disse à Playboy que “Ela (‘Gót To Get You Into My Life) na verdade descreve a experiência dele com ácido. Acho que é sobre isso que ele está falando. Não posso jurar, mas acho que é resultado disso”. A experiência psicodélica tem a reputação de desafiar as premissas básicas das pessoas, em geral levando-as a acreditar que sua vida até aquele momento tinha se baseado em informações falsas ou numa ficção cqmpartilhada. Os usuários começam a questionar o que é “real”, “normal” ou “apropriado”, já que os padrões antigos e as placas que sinalizam o caminho começam a se desintegrar. Na música, isso se manifesta com adoção de uma atitude nova baseada na abertura. A separação lentre o pop e o clássico, o ocidental e o oriental, a baixa e a alta arte parece não mais ser relevante, assim como as regras sobre o tamanho das músícas ou o volume das gravações. É;tudo muito mais fluido do que nos levaram a acreditar.
Depois do segundo show em Cardiff, os Beatles entraram num Austin Princess, e Alf Bicknell os conduziu para fora da cidade, para serem en¬tão escoltados por carros de polícia de volta a Londres. Ele os deixou no Scotch, onde comemoraram o final da turnê. Paul voltou ao Scotch na noite seguinte, dia 13 de dezembro, o que acabou sendo uma ocasião memorável para ele. John, Ringo e George já tinham tomado LSD nessa época e estavam entusiasmados com o quanto a droga abriu a mente deles, os deixou mais criativos e amáveis. Os três disseram que ela libertava o potencial humano ao revelar quão artificiais são muitas das restrições em que depositamos nossa compreensão. A pro¬paganda deles fez Paul se sentir excluído. Era como se os três possuíssem algum tipo de conhecimento especial e estivessem deixando Paul para trás. Quanto mais John se aproximava de George, mais ameaçada ficava a parceria Lennon-McCartney. Várias outras pessoas do círculo social de Paul tinham se convertido ao LSD, mas o baixista dos Beatles era cauteloso por natureza. Ele tinha ouvido falar em depressão, da esquizofrenia e da loucura que podiam ser desencadeadas pelo ácido e estava relutante em fazer experimentos idiotas com algo tão frágil e ajustado de maneira tão precisa quanto o cé¬rebro. Ele era sensível, responsável e avesso a qualquer coisa que pudesse estragar sua carreira ou saúde mental. Lembrava-se sempre do conselho do pai: “moderação em todas as coisas, filho”. Ao mesmo tempo, Paul era aventureiro e não queria desprezar nenhuma ferramenta que pudes¬se expandir sua consciência e libertar sua imaginação. Paul tinha ficado amigo do honorável Tara Browne, filho de Oonagh Guinness e Dominick Geoffrey Edward Browne. Aos 20 anos, ele já tinha se formado em Eton, estudado com professores particula¬res em Paris, se casado, e era pai de dois filhos. O jovem irlandês tinha se tornado o arquétipo do londrino da animada cena aristocrática. Ele não precisava trabalhar, tinha uma casa em Belgravia e recebería uma herança de 1 milhão de libras quando fizesse 25 anos, então passava o tempo em festas, "andando de carro e se drogando, além de se vestir como um pop star. Uma indicação de como as barreiras sociais estavamcedendo, ou talvez até mesmo desmoronando por completo, era o fato de aquele grupo de amigos ser definido muito mais por riqueza, aparência e tempo livre do que por sangue, educação ou laços familiares. Lordes e ladies passaram a se misturar com os filhos e as filhas de vendedores de algodão, operários, motoristas de ônibus e mineiros de carvão, pro- vavelmente porque a classe trabalhadora ascendente queria o que eles tinham (riqueza, patrimônio, costumes, estilo), e eles queriam o que a classe trabalhadora ascendente tinha (garra, talento criativo, fama, reconhecimento, malandragem). Nas primeiras horas do dia 14 de dezembro, Viv Prince, de 21 anos, baterista recém-saído do Pretty Things - uma banda de R&B de Londres que fazia os Stones parecerem arrumadinhos, comedidos ,e convencionais -, chegou ao Scotch com o baixista do The Who, John Entwistle. Os dois tinham acabado de percorrer 190 quilômetros de Norwich até ali, onde o The Who tinha feito um show no Federation Club, na Oak Street com Prince substituindo Keith Moon, que estava fora de combate por duas semanas. No Scotch, eles encontra¬ram Paul, John e a esposa de Tara Browne, Nicky. Ela convidou Prince para ir ao chalé em Belgravia junto com Paul, John, o dançarino Patrick Kerr e algumas garotas atraentes. John recusou o convite porque tinha prometido voltar para casa em Weybridge e se encontrar com Cynthia. Quando os boêmios chegaram à Eaton Row, Tara Browne sugeriu que eles tomassem LSD. Paul continuava apreensivo e es¬tava mais interessado num baseado e nas bebidas, mas o alívio decorren¬te do fim da turnê e o relaxamento com as semanas que tinha pela frente sem o compromisso de compor, gravar, tocar nem dar entrevistas acabou convencendo-o de que não havia melhor hora para criar coragem. Brian Jones, dos Stones, era amigo de Prince e tinha lhe falado sobre o LSD, mas o baterista do Pretty Things nunca havia experimentado e não tinha muita ideia de quais seriam os efeitos. A droga líquida estava pura e era pingada em torrões de açúcar que Nicky servia com chá, dizendo “Um torrão ou dois?”. Os loucos de ácido passaram a noite inteira acordados. Paul viu for¬mas curvas e coloridas e sentiu “coisas estranhas” que o fizeram se sentir levemente perturbado. Ele olhava para as mangas da camisa, e a sujeira nos punhos parecia tão intensificada que isso o deixou nervoso. Paul fi¬cou sensível a todo tipo de estímulo — luz, som, cor, até mesmo o toque do tecido. De repente, ele teve a impressão de que era possível colher muito mais das coisas simples da vida - profundidades da experiência que até então tinham sido ignoradas ou que lhe tinham passado despercebidas. Prince reagiu de um jeito completamente diferente. Em vez de ficar tranquilo e reflexivo, ele começou a beber muito, enquanto Paul ficou sentado folheando o recém-publicado livro ilustrado Private View: The Lively World of British Art, do fotógrafo Lord Snowdon, do curador Bryan Robertson e do crítico de arte John Russell. Uma imagem em particular capturou seus olhos e o deixou atônito por mais de uma hora, até que ele processasse todos os detalhes. Desde então, Paul erroneamente relata que essa experiência acon¬teceu no final de 1966, fazendo os críticos acreditarem que tudo o que compôs para o Revolver foi feito antes de ele - para adotar uma linguagem de Timothy Leary — viajar e se sintonizar. Alguns escritores chegaram até a especular que o talento artístico de Paul no LP era resultado de sua resistência à pressão de John e George para entrar na viagem, provando assim para os dois que ele conseguia superá-los sem auxílio químico. Mas a revelação que Prince me fez sobre o fato de o episódio ter ocorrido ime¬diatamente depois do último dia da turnê de 1965 dos Beatles altera nos¬sa compreensão. No fim das contas, Paul concordou com a declaração de John de que ninguém é o mesmo depois de tomar LSD e afirmou que sua experiência foi “maravilhosa” e “profundamente emocional”. Em 1967, ele disse ao Daily Mirror que sua primeira viagem foi “uma experiência incrível” que durou seis horas. Paul declarou: “[Ela] abriu meus olhos para o fato de que há um Deus” e “fez de mim uma pessoa melhor”. A primeira música de Paul que os Beatles gravaram depois de dezembro de 1965 — quase com certeza a primeira composta depois da viagem - foi “Got To Get You Into My Life”. Acreditando que tomou LSD pela primeira vez em 1966, ele disse em entrevistas (e no livro Many Years From Now) que a música era sobre maconha, porém uma letra que fala sobre fazer “uma viagem” (a ride), enxergar “outro tipo de consciência” (another kind of mind) e não saber o que “encontraria lá” (would find there) é mais condizente com a linguagem de uma viagem psicodélica do que com a onda da marijuana. Na música, ele fala sobre trazer uma perspectiva nova, uma consciência nova para sua vida. “Longe de me prejudicar”, Paul disse ao Daily Mirror, “me ajudou a ver muito mais verdade. Estou mais maduro. Menos cínico. Comecei a ser honesto comigo mesmo”. Constata-se; que, no fim das contas, John estava certo quando disse à Playboy que “Ela (‘Gót To Get You Into My Life) na verdade descreve a experiência dele com ácido. Acho que é sobre isso que ele está falando. Não posso jurar, mas acho que é resultado disso”. A experiência psicodélica tem a reputação de desafiar as premissas básicas das pessoas, em geral levando-as a acreditar que sua vida até aquele momento tinha se baseado em informações falsas ou numa ficção cqmpartilhada. Os usuários começam a questionar o que é “real”, “normal” ou “apropriado”, já que os padrões antigos e as placas que sinalizam o caminho começam a se desintegrar. Na música, isso se manifesta com adoção de uma atitude nova baseada na abertura. A separação lentre o pop e o clássico, o ocidental e o oriental, a baixa e a alta arte parece não mais ser relevante, assim como as regras sobre o tamanho das músícas ou o volume das gravações. É;tudo muito mais fluido do que nos levaram a acreditar.
2 comentários:
Grande diferença faz não ser sobre maconha e ser sobre ácido lisérgico. Várias músicas dos Beatles são sobre drogas, só que disfarçadas. Concorda Edu?
Talvez, em parte. Acho que esta é. Quais outras? Acho que Macca é bem esperto, macaco velho nessa questão. Talvez possa ter achado que dizer que era sobre a erva, potencializava menos uma possível culpa e não arranharia tanto a imagem de bom rapaz que sempre zelou. Sensacional o livro de Turner! Valeu!
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