Os Beatles não estavam mais realizando concertos quando lançaram "The Fool on the Hill". Paul McCartney considerou incluí-la no set list da turnê mundial do Wings 1975-76 (a primeira vez que decidiu tocar músicas dos Beatles ao vivo com a nova banda), mas "The Fool on the Hill" não entrou. Paul e seus Wings a tocaram durante sua turnê em 1979 pelo Reino Unido. Paul finalmente incluiu "The Fool on the Hill" em sua turnê mundial de 1989-1990 - Flowers In The Dirt. Ansioso de abraçar seu passado com os Beatles, ele tocou no mesmo piano multicolorido que havia usado para compor a música em 1967; ele apresentou o instrumento ao público como o "Psicodélico Piano Mágico".
No final de 1966, Paul contratou a empresa de design Binder, Edwards & Vaughan para pintar o pequeno piano Alfred E. Knight, que ficava na sala de música de sua nova casa em St. John's Wood. O trio (Binder e Edwards eram os designers e pintores e Vaughan, gerente e administrador) tinha transformado o AC Cobra de Tara Browne numa obra de arte nunca vista antes em Londres. O exterior inteiro era pintado com um estilo de parque de diversões britânico, com raios amarelos, azuis, roxos, vermelhos e alaranjados até deixá-lo mais parecido com um carrinho de batida do que com um carro esporte de dois lugares sofisticadíssimo.
Paul queria um efeito similar em seu piano, então Binder e Edwards o levaram para o estúdio, onde o transformaram numa obra de arte.
Apesar de muita gente se referir a ele como um piano psicodélico, o objetivo dos artistas foi fazer algo alegre, em vez ele alucinante, e as inspirações foram os primórdios do rock ‘n’ roll, teddy boys bri-tânicos e feiras itinerantes dos anos 1950, quando eram os poucos lugares onde os discos de rock ‘n’ roll podiam ser tocados no último volume. Eles começaram com algumas camadas de gesso, que depois lixaram até conseguirem uma supcrlicie parecida com vidro, então aplicaram cores vibrantes com tinta brilhante e esmalte extravagante (uma pintura "de feira" bem popular). A parte de trás do piano ficou parecendo uma série de raios combinações sofisticadas de cores que refletiam o interesse por art déco, formas geométricas e arte folk primitiva. Paul criaria algumas de suas músicas mais conhecidas naquele instrumento, que chamava de "piano mágico".
Em uma conferência de imprensa no último dia da turnê mundial Flowers In The Dirt, McCartney comentou que "The Fool on the Hill" era sobre "alguém que tem a resposta certa, mas as pessoas tendem a ridicularizá-lo". Uma versão ao vivo do concerto de McCartney na Wembley Arena de Londres em 13 de janeiro de 1990 foi incluída no álbum Tripping the Live Fantastic. "The Fool on the Hill" apareceu novamente nas turnês de McCartney em 2001-2002, e outra versão ao vivo apareceu no álbum Back in the US. E vem sendo tocada sempre desdfe então e é obrigatória em todos os shows. Sempre no "piano mágico".
Nenhum comentário:
Postar um comentário