"I Feel Fine" é uma canção dos Beatles, lançada em 1964. Foi escrita por John Lennon, mas creditada a Lennon/McCartney. Chegou ao topo das paradas britânicas em 12 de dezembro do mesmo ano, desbancando o single "Little Red Rooster" dos Rolling Stones, e ali permaneceu por cinco semanas. Também chegou ao topo das paradas americanas onde ficou por seis semanas na Billboard Hot 100.
Com pedidos antecipados de 750 mil cópias, o compacto com "I Feel Fine" / "Kansas City" foi lançado em 27 de novembro de 1964, em seguida a "A Hard Day's Night". Esse foi o oitavo compacto dos Beatles, e sexto Número 1 consecutivo. A gravação, concluída em nove tomadas, se inicia com uma nota de feedback que emenda com o riff que é a base da canção. Esse foi o primeiro uso do feedback em uma gravação, e isso inspirou muitos músicos (incluindo Jimi Hendrix), que depois empregaram o recurso como nota musical, e não como ruído. Entre as teorias da época para explicar esse som inicial estava a idéia de que fosse um zumbido amplificado de uma abelha, mas na verdade, os Beatles só passaram a usar sons pré-gravados a partir de 1966. O vocal é comandado pro John, com Paul e George juntando-se a ele nos refrões a três vozes.
Aqui no nosso blog preferido, sempre com a exclusividade que nos é familiar, a gente confere o que diz Hunter Davies sobre “I Feel Fine” em seu livro “As Letras dos Beatles”.
Lado A do single lançado em 27 de novembro de 1964, pouco antes do álbum “Beatles For Sale”. A letra é bastante convencional, o tipo do “Eu te amo” feliz que vinham cantando havia anos, sem traço de lágrimas, sofrimento, rejeição ou raiva. “I Feel Fine” é cem por cento alegre e otimista porque, hum, o próprio John se sente bem. Há uma ideia implícita de que talvez ela se sinta bem porque ele lhe compra anéis de diamantes, mas isso não é desenvolvido. O grande atrativo é a música, que começa com outra das aberturas mais identificáveis que os Beatles fizeram - a nota de guitarra longa, baixa e sustentada que ressoa e vibra por causa do retorno do som que John trabalhou na gravação. Ao usar guitarras elétricas no palco, com frequência os amplificadores captavam e devolviam ruídos indesejados, como microfonias. Eles tentavam eliminar isso, mas às vezes usaram o efeito, incorporando-o às apresentações. Segundo John, este single marcou “a primeira vez em que o retorno foi usado numa gravação”. Ao que parece, ele inclinou a guitarra contra o amplificador, ouviu um som que achou interessante e convenceu George Martin a usá-lo. Um sinal de que, depois de dois anos no estúdio, eles sentiam que dominavam sua arte e estavam ansiosos por experimentar, em vez de esperar que os mestres da técnica lhes dissessem o que podiam ou não fazer.
Com pedidos antecipados de 750 mil cópias, o compacto com "I Feel Fine" / "Kansas City" foi lançado em 27 de novembro de 1964, em seguida a "A Hard Day's Night". Esse foi o oitavo compacto dos Beatles, e sexto Número 1 consecutivo. A gravação, concluída em nove tomadas, se inicia com uma nota de feedback que emenda com o riff que é a base da canção. Esse foi o primeiro uso do feedback em uma gravação, e isso inspirou muitos músicos (incluindo Jimi Hendrix), que depois empregaram o recurso como nota musical, e não como ruído. Entre as teorias da época para explicar esse som inicial estava a idéia de que fosse um zumbido amplificado de uma abelha, mas na verdade, os Beatles só passaram a usar sons pré-gravados a partir de 1966. O vocal é comandado pro John, com Paul e George juntando-se a ele nos refrões a três vozes.
Aqui no nosso blog preferido, sempre com a exclusividade que nos é familiar, a gente confere o que diz Hunter Davies sobre “I Feel Fine” em seu livro “As Letras dos Beatles”.
Lado A do single lançado em 27 de novembro de 1964, pouco antes do álbum “Beatles For Sale”. A letra é bastante convencional, o tipo do “Eu te amo” feliz que vinham cantando havia anos, sem traço de lágrimas, sofrimento, rejeição ou raiva. “I Feel Fine” é cem por cento alegre e otimista porque, hum, o próprio John se sente bem. Há uma ideia implícita de que talvez ela se sinta bem porque ele lhe compra anéis de diamantes, mas isso não é desenvolvido. O grande atrativo é a música, que começa com outra das aberturas mais identificáveis que os Beatles fizeram - a nota de guitarra longa, baixa e sustentada que ressoa e vibra por causa do retorno do som que John trabalhou na gravação. Ao usar guitarras elétricas no palco, com frequência os amplificadores captavam e devolviam ruídos indesejados, como microfonias. Eles tentavam eliminar isso, mas às vezes usaram o efeito, incorporando-o às apresentações. Segundo John, este single marcou “a primeira vez em que o retorno foi usado numa gravação”. Ao que parece, ele inclinou a guitarra contra o amplificador, ouviu um som que achou interessante e convenceu George Martin a usá-lo. Um sinal de que, depois de dois anos no estúdio, eles sentiam que dominavam sua arte e estavam ansiosos por experimentar, em vez de esperar que os mestres da técnica lhes dissessem o que podiam ou não fazer.
3 comentários:
Bom demais! Esse otimismo da música mostra que ele também se sentia Fine
Contagiante.
Outrossim, é a levada latina da música. Uma novidade na época apesar de What I'd Say do Ray Charles.
Postar um comentário