quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

THE BEATLES - A CONQUISTA DO OESTE - PARTE 2


Indiscutivelmente, 1964 foi o ano decisivo para a carreira dos Beatles e do “fenômeno” mundialmente conhecido como “Beatlemania”. E o dia 9 de fevereiro, entraria para a história do mundo e da música, como o dia mais importante de suas carreiras. “O dia em que os gigantes andaram sobre a terra pela primeira vez”. Naquele dia, os Beatles – quatro rapazes do norte da velha Inglaterra – conquistaram numa paulada só, todo os Estados Unidos: público, crítica, gravadoras e distribuidoras. O trabalho de marketing que Brian Epstein fez antes, durante e depois da primeira apresentação dos Beatles nos Estados Unidos, foi louvável, no mínimo brilhante e absolutamente sensacional. Isso deveria ser ensinado hoje nas “Escolas Superiores de Propaganda”. Ali, quando aterrisaram e saíram do avião em Nova York, os Beatles comprovaram tudo que Brian lhes prometera quando fizeram o acordo. Naquele dia, nascia a tal da “globalização”: os dois lados do Atlântico totalmente dominados. Nenhum outro grande conquistador da história havia consseguido isso. Pela primeira vez, o mundo falaria uma mesma língua: Yeah, yeah, yeah!
Caros amigos: esta é a 2ª parte do especial “THE BEATLES – A CONQUISTA DO OESTE”. Espero (claro) que gostem e se divirtam antes de tudo. A parte 3 (e última) será no dia 21 de fevereiro, quando os Beatles finalmente voltaram para casa, depois de todo o “tsunami” que causaram nos States. Não deixem de conferir. Imperdível!
Esta matéria que a gente confere a seguir, foi publicada no site da revista Veja (http://veja.abril.com.br/historia/beatles-beatlemania-1964/show-ed-sullivan-tv-conquista-america.shtml) e eu acabei achando legal porque quem “fez” a matéria, a deixou ‘quase’ como se tivesse sido escrita realmente em fevereiro de 1964. Na verdade, o primeiro nº da revista (impressa) foi em 10 de 1968 e a chamada da capa era “O grande duelo no mundo comunista”.
A espera foi longa e sofrida – ao menos para os padrões de um adolescente que não consegue tirar alguma coisa da cabeça. Demorou mais de um ano desde que eles estouraram na terra da rainha, mas os americanos finalmente puderam ver de perto os Beatles, o jovem fenômeno britânico que contagia multidões e enlouquece seus fãs, no último dia 9, no Ed Sullivan Show, da TV CBS. A audiência televisiva da apresentação, realizada num teatro da Broadway, em Manhattan, foi nada menos que impressionante: 73 milhões de pessoas ficaram grudadas à tela durante a exibição. A partir do momento em que Paul McCartney abriu a boca para cantar close your eyes and I’ll kiss you (de All My Loving), não tinha mais volta. Não há um canto da América que não tenha sucumbido à febre da chamada "beatlemania".
Foram cinco canções apenas: All My Loving, Till There Was You, She Loves You, I Saw Her Standing There e I Want To Hold Your Hand. E foi o bastante para que os Beatles tivessem os Estados Unidos a seus pés. Mas o começo ainda foi tenso, por conta de um contratempo: o guitarrista George Harrison só conseguiu subir ao palco às custas de muito remédio, por causa da violenta gripe com a qual tinha desembarcado na América. George não participou da passagem de som e nem do teste de palco para as câmeras, realizados no dia 8. Quando os Beatles tocaram Till There Was You, John Lennon foi enquadrado pela câmera, e uma legenda divertida apareceu: Sorry girls – he’s married ("Desculpem, garotas – ele é casado"). Segundo a produção do programa, a platéia que assistiu os Beatles dentro do estúdio da CBS foi de 728 pessoas – todas elas agora na mira da inveja de dezenas de milhões de fãs.
Não é para menos. A apresentação dos Beatles no programa já entrou para a história. Há mais de uma década, o carismático Ed Sullivan apresenta o show de variedades que se tornou uma verdadeira instituição americana. Todos os domingos, às 20 horas em ponto, os telespectadores ligam a TV e não perdem uma cena do programa, transmitido ao vivo – não só para ver nomes consagrados da música popular, mas também para descobrir novas tendências e talentos promissores. Com os Beatles não foi diferente, ainda que tenham se apresentado entre comediantes e shows de mágica. Na noite em que os quatro rapazes ingleses tomaram o palco, algo de muito especial aconteceu. Numerosos artistas já tiveram a chance de se apresentar ali. O impacto do show dos britânicos, porém, parece ter sido mais poderoso do que qualquer outro.
Um exemplo? A polícia de Nova York informou que, durante o tempo em que os Beatles se apresentaram naquela noite de domingo, não houve um crime sequer reportado nos Estados Unidos. Ao ser questionado sobre isso, George Harrison brincou: "Até os criminosos pararam durante 15 minutos enquanto estávamos no ar". E ele está certo. Difícil ficar indiferente a uma apresentação da banda. Não é apenas o charme de John, Paul, George e Ringo que contagia. As melodias são memoráveis e as letras das canções são diretas e coloquiais, criando um elo emocional instantâneo entre os quatro garotos e seus fãs. As mensagens são claras: "de mim para você", "ela te ama", "quero segurar sua mão". Nada mais simples, nada mais doce. Os Beatles, pelo que se vê, aprenderam esse truque ouvindo muito Carole King e Gerry Goffin, do Brill Bulding.
Estratégia e promoção - Quando a gravadora Capitol lançou I Want To Hold Your Hand e I Saw Her Standing There, em 26 de dezembro do ano passado, o coração da indústria musical americana já estava preparado. Já na semana seguinte, o disco entrou na parada, em 83º lugar,pulando para 42º na outra semana e chegando ao topo em 15 de janeiro. Os Beatles, que na ocasião estavam trabalhando duro em Paris, comemoraram com o empresário Brian Epstein (que colocou um penico na cabeça imitando um chapéu) e com o produtor George Martin, os dois mentores do sucesso do grupo.
Antes da primeira incursão até os EUA, a Capitol montou um cuidadoso esquema de divulgação, incluindo anúncios, aparições promocionais e até peças publicitárias.Além da agenda montada pela gravadora, Brian havia planejado outras aparições para a banda. Com muita insistência, convenceu Sullivan a receber os Beatles em seu conceituado programa de TV. Quando o apresentador estreou seu show, em 1947, já era respeitado nos bastidores da TV americana (ele vem do colunismo social e também teve passagem pelo rádio). O programa dele, contudo, não foi o único responsável por dar início à febre.
Na verdade, a conquista dos Estados Unidos começou já no dia 7, quando o voo 101 da Pan Am aterrissou em Nova York, no Aeroporto Internacional da cidade (que há dois meses passou a ser chamado de John F. Kennedy, em tributo ao presidente morto no ano passado). No exato instante em que os Beatles pisaram pela primeira vez em solo americano, cerca de 10.000 fãs entraram em delírio à beira da pista. E a cena atraiu a atenção do mundo todo. A histeria da beatlemania é algo até hoje nunca visto, nem nos anos de Elvis Presley.
Humor contagiante - Aproximadamente duzentos jornalistas estavam a postos no saguão do aeroporto. Os repórteres pareciam certos de que conseguiriam arrancar alguma declaração tola ou polêmica dos rapazes. Mas os quatro lançaram mão de seu charme e irreverência e dobraram qualquer resistência à sua chegada. Quando um repórter perguntou sobre um movimento em Detroit para acabar com os Beatles, Paul respondeu: "Nós também temos nosso movimento para acabar com Detroit". Quando a entrevista começou a ficar muito barulhenta, John soltou um sonoro "calem a boca". Todos riram. No dia seguinte, o jornal londrino The Times publicou: "O humor dos Beatles é contagiante".
Os garotos de Liverpool não são, contudo, uma unanimidade. O mundo adulto não sabe bem o que fazer com eles. Boa parte da imprensa "séria" americana tratou o quarteto com condescendência. Como a abertura da reportagem da revista semanal Newsweek: "Visualmente, são um pesadelo. Ternos eduardianos apertados e cabelos em forma de tigela. Musicalmente, um desastre: guitarras e bateria detonando uma batida impiedosa, que afugenta ritmo, melodia e harmonia. As letras (pontuadas por gritos de ‘yeah, yeah, yeah’) são uma catástrofe, um amontoado de sentimentos baseados em cartões do dia dos namorados".
Seguindo a mesma linha, O New York Daily News publicou: "Bombardeada com problemas ao redor do mundo, a população voltou seus olhos para quatro jovens britânicos com cabelos ridículos. Em um mês, a América os terá esquecido e vai ter que se preocupar novamente com Fidel Castro e Nikita Krushev". Mas será mesmo que eles logo mergulharão de volta à obscuridade? Os Beatles podem parecer estranhos a princípio, quase como bonecos. Mas uma os difere do resto das estrelas que dominam as paradas de sucessos hoje em dia: ninguém os manipula. O jovem quarteto provou que artistas pop não têm que ser falsos ou bobos, ou uma combinação de ambos. O importante é que são reais. Fumam, bebem, até falam palavrões. E derrotam seus inimigos com charme e um doce sorriso.
Na virada para 1964, os Beatles se tornaram a maior banda do mundo. Agora, há uma câmera ligada em qualquer lugar em que estejam. A visita aos EUA só potencializou o espantoso assédio a que são impiedosamente submetidos: são filmados ou fotografados dentro do avião, com a multidão à espera no aeroporto, no desembarque, na entrevista coletiva, dentro da limusine, no hotel, nos estúdios de rádio do DJ nova-iorquino Murray the K (talvez o maior incentivador da beatlemania nos EUA), e, claro, no palco do Ed Sullivan Show. As lentes que capturaram a eletrizante apresentação dos quatro no programa, porém, fizeram mágica. Transmitiram para mais de 70 milhões de pessoas uma sensação que já tinha conquistado multidões de fãs do outro lado do Atlântico. Apostar que tenha sido apenas uma febre momentânea parece no mínimo arriscado.
A mesma edição traz ainda um texto bem legal do próprio George Martin.
A FÁBRICA DE HITS
O produtor responsável pelas gravações de sucesso dos Beatles explica como conseguiu capturar a essência do grupo e registrar em disco toda a energia que os rapazes apresentavam no Cavern
Minha admiração pelos Beatles começou antes mesmo de eles pisarem nos estúdios da EMI, em Abbey Road, onde trabalho como produtor musical. Eu tinha estado no Cavern e visto uma apresentação deles, conhecia seu repertório, sabia o que podiam apresentar, e então disse: "Vamos gravar todas as músicas que vocês têm. Venham até o estúdio e faremos uma gravação rápida em um dia". Começamos por volta das 11 da manhã, terminamos às 11 da noite, e gravamos um álbum completo durante esse tempo. Portanto, podemos dizer que o primeiro LP dos Beatles foi gravado em doze horas.
O primeiro álbum foi, na verdade, uma amostra do repertório deles. Normalmente, gravamos singles, e as músicas que não são lançadas como singles vão para os álbuns. O segundo LP, With The Beatles, também foi feito assim. É apenas uma coleção de suas músicas, e uma ou outra feita por outras pessoas. Só agora isso está mudando, as bandas estão começando a pensar um álbum como algo completo e com identidade própria. Já estamos comprometidos com essa nova ideia para o próximo disco, que será lançado neste ano.
Inicialmente, os Beatles não tinham muita experiência em gravações. A coisa funcionava de um jeito muito simples: eles ensaiavam uma música e ela era gravada em seguida. Eu os encontrava, trabalhava no material disponível e pedia que apresentassem a próxima. Eles então ensaiavam e a gente gravava. Foi somente depois do primeiro ano que eles começaram realmente a se interessar por técnicas de estúdio. Agora são mais exigentes e por isso nem sempre tudo fica pronto no primeiro take. Eles escutam e aí repetem tudo duas ou três vezes até conseguirem o que querem. Mas isso começou agora. Só mais recentemente puderam arcar com mais tempo de estúdio e refazer todas as gravações que desejam.
Como produtor musical, não tenho grande influência nas letras dos Beatles. Apenas digo quando acho que uma letra não soa muito bem, ou sugiro que façam outros oito compassos ou mais, mas eles normalmente me dão as músicas prontas. Meu trabalho é principalmente contribuir com ideias para os arranjos. Devo confessar que, no ano passado, cheguei a pensar que os Beatles não durariam. Mas foi muito gratificante quando eles chegaram no topo das paradas.
Levou um ano inteiro até conseguirem um sucesso internacional. Só agora alcançaram o primeiro lugar nos Estados Unidos – todo o ano de 1963 foi dedicado a consolidar o nosso trabalho na Inglaterra. Lançamos vários singles de sucesso, como Please Please Me, From Me To You, She Loves You e I Want To Hold Your Hand. Assim que gravávamos, eu mandava uma cópia para meus amigos da Capitol Records, nos EUA, dizendo: "Este grupo é fantástico, vocês precisam ouvi-los, lançá-los e vendê-los aí". E era sempre a mesma coisa. Eles recusavam, dizendo: "Sinto muito, mas conhecemos nosso mercado melhor do que você, e além disso eles não são muito bons". Fico imaginando o que eles devem estar pensando agora.
Para terminar, a gente confere o que Barry Miles fala no livro "O Diário dos Beatles" sobre o histórico 9 de fevereiro de 1964:
Studio 50, West 53rd Street. Durante toda a manhã, os Beatles ensaiam para o Ed Sullivan Show. A tarde, eles gravam músicas para outro Ed Sullivan Show, que seria levado ao ar depois que deixassem o país. Este seria o terceiro show da banda - o primeiro seria exibido ao vivo naquela noite e o segundo seria transmitido ao vivo da Flórida, em 16 de fevereiro. Para a "terceira" apresentação eles gravaram: "TwistAnd Shout", "Please Please Me" e "I Want To Hold Your Hand". O público que participou da gravação do terceiro show foi diferente do que compareceu à transmissão ao vivo naquela noite, que também contou com a participação de Gordon e Sheila MacRae e The Cab Calloway Orchestra. Os Beatles abriram o show às 20h com "All My Loving", "Till There Was You" e "She Loves You", em seguida houve uma pausa comercial do analgésico Anadin, e outros convidados Sullivan se apresentaram - Georgia Brown & Oliver Kidds, Frank Gorshin, Tessie O'Shea. Após outro intervalo comercial, agora dos cigarros Kent, os Beatles fecharam o show com "I Saw Her Standing There" e "I Want To Hold Your Hand". Foram 13 minutos e meio de televisão que mudaram a cara da música popular americana. De acordo com a pesquisa Nielsen, 73.700.000 pessoas assistiram aos Beatles no Ed Sullivan Show, um recorde de audiência não só do programa, como da história da TV. Meia hora antes de subir ao palco, Brian Sommerville entregou-lhes um telegrama: "Parabéns pela participação no Ed Sullivan Show e pela visita aos Estados Unidos. Esperamos que o programa seja um sucesso e a sua estada no país agradável. Lembranças ao sr. Sullivan. Atenciosamente, Elvis & o "Coronel". George leu o telegrama e perguntou com a maior cara de pau, "Quem é esse tal de Elvis?". Após o programa, Murray the K levou os Beatles ao Playboy Club; mas George não pode acompanhá-los, pois ainda estava com dor de garganta. Protegidos por uma escolta policial, aventuraram-se a caminhar algumas quadras até a 59th Street, onde foram rapidamente levados ao bar do clube para jantar. Mais tarde, foram à discoteca Peppermint Lounge, o berço do twist, onde Ringo brilhou dançando com uma jovem chamada Geri Miller ao som dos Beatles. Os rapazes foram embora às 4h.
De tudo, o que acho mais legal, foi que os Beatles não tremeram e em nenhum momento se fizeram de rogados. Não eram apenas caipiras ingleses que se apresentavam ali. Eles (os quatro), estavam incrivelmente limpos, bonitos, e usando os ternos “Dior”, com os cabelos cuidadosamente penteados. Sabiam bem da missão que iriam cumprir. Embaixo daquilo tudo, das roupas, das botas e dos cabelos, eles ainda eram (quase) os mesmos meninos Beatles que pouco antes (menos de 3 anos) saíram de Liverpool, para conquistar primeiro os alemães, em Hamburgo. Agora, os Beatles eram os “reis”: do pop, do rock, do strot... de qualquer coisa! Esses Estados Unidos e sua gente, nunca tinham visto nada parecido antes. Nem seu próprio rei, Presley. Ainda durante a chegada no aeroporto JFK, eles já sabiam: “TÁ TUDO DOMINADO!”. E estava mesmo! ‘Vimos, viemos e conquistamos!’ – John Lennon. E agora, vamos ao que mais interessa: os Beatles quebrando o cacete no show do Ed Sullivan em 9 de fevereiro de 1964. Abração a todos!
"AND NOW... HERE THEY ARE: THE BEATLES!"

10 comentários:

Edu disse...

UFA! Finalmente! Tinha esquecido como essas postagens "épicas" dão trabalho. Espero que tenha ficado bacana e que vocês tenham gostado. Abração!

Valdir Junior disse...

Parece que eu voltei a Fev 1964 !!!
Muito bom mesmo Edu !!!
Não sei se aguento esperar até a 3° parte !!!!!

Abraço e Hare !!!

henrique disse...

UFA, também! Essa foi grande no tamanho e na qualidade! Gostei muito da parte do texto referente ao George Martin, quando o mesmo fala da evolução dos LP's (em 1964 já tinham o pensamento que iria desaguar em Sgt. Pepper...da identidade dos LP's) Parabéns por mais um ótimo post e pelo blog, que é sempre bem ilustrado, bem literato e bem dinâmico. Vida longa ao Baú!

Edu disse...

Thanks folks! Thanks Val. Thanks Henri.. Se não tivesse consseguido colocar essa postagem hoje, acho que desistiria de vez! "ALL I WANT IS YOU"! A canção dos Beatles "DIG A PONY" pode ser traduzida livremente como "EU FAÇO UM BRINDE". Nessa época - Let It Be", estavam desmoronando e John Lennon tinha na cabeça, além de drogas pesadas, gírias tolas americanas, que aprendeu lá desde essa primeira vez. Como "DIG", que era uma gíria da época, e numa tradução mais literal, agora tão usada pelo "Facebok", é algo do tipo: "CURTI". "I dig a pony -"curti uma onda". Valeu, amigos!

Mila M. disse...

Esse é o mehor site do mundo sobre os Beatles. Obrigado Edu! Um cara como Paul Mccartney não imagina o que está perdendo. Valeu demais! Abração amigos!

Leonardo Polaro disse...

Uma das primeiras coisas que me chamaram a atenção em relação a eles é exatamente aquela última foto da reportagem,com o Ringo no alto e sua ´´bateriazinha´´ parecendo de brinquedo....rs
Era moleque e achei engraçado,depois que ouvi o som,meu Deus,minha vida mudou !

renata lennon disse...

ESSE DIARIO DOS BEATLES FOI UNS DOS MAIORES PRESENTES Q EU GANHEI

Bárbara Mesquita disse...

Parabéns Edu, MARAVILHOSO !!!!!!
Agora é só aguardar a terceira parte..

Amando Santos disse...

Em poucas palavras só posso afirmar: A música pop mundial só tem duas eras: Beatles e após Beatles.

universo Beatlemaniaco disse...

conquistam ate hoje